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segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Você sabe definir o Mandamento: “Não adulterarás?” (final)

Continuando o tema “Não adulterarás”: A infidelidade é para Deus uma ofensa muito grande. Mas, por que Jesus mencionou a infidelidade sexual como base para o divórcio? Porque de acordo com 1 Cor 6: 15, 16, quando uma pessoa tem relacionamento sexual com outra pessoa fora do casamento, mesmo estando na condição divorciada cria-se um pacto ilegítimo. Note que a linguagem do matrimonio no versículo 16 de Coríntios 6 descreve o que acontece quando um homem passa momentos com uma prostituta, ou quando uma mulher tem um caso amoroso, de qualquer forma passa a ser um corpo só. Agora se essas pessoas já são casadas, sua infidelidade sexual cria um pacto rival e paralelo da sua aliança matrimonial. Se a pessoa que pratica tal ato não se arrepender, especialmente se ele ou ela continuar a ter essas relações ilícitas, isso garante à parte ofendida base para o divórcio. Algumas vezes pode ser sensato divorciar-se, mesmo que o ofensor se mostre arrependido. Por exemplo: suponhamos que um marido entre num relacionamento imoral. Depois ele se arrepende, mas descobre que está contaminado com o vírus HIV. Como se pode ver, a esposa agora tem um sério problema, mesmo que esteja disposta a perdoar o pecado do marido. Viver com ele como marido e mulher seria colocar sua vida em risco. (Deut. 24: 1 a 4). Esta é uma situação difícil, mas é um exemplo e uma ocasião em que o divórcio baseado na infidelidade sexual pode ser prudente, mesmo quando a parte ofensora está arrependida. Permita-me dizer novamente que, mesmo em casos extremos como este, o divórcio não é um Mandamento. Não faz parte dos planos de Deus para o matrimonio. Ele é apenas uma concessão por causa do pecado. O sexo, portanto é na realidade divino e não biológico. Ele tem a ver com o estabelecimento de um pacto, veja o que Jesus diz em Mateus 5:31, 32. “Também foi dito: Aquele que deixar sua mulher dê carta de divórcio. Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de infidelidade conjugal, faz que ela cometa adultério e aquele que casar com a repudiada, comete adultério”. Temos aqui uma situação confusa. Um homem se divorcia de sua mulher por motivos que se chama “incompatibilidade de gênios”, frase muito usada hoje para conseguir um divórcio, mesmo que não exista na Bíblia. O homem então se casa com outra mulher, mas de acordo com Mt 19, ele cometeu adultério, porque aos olhos de Deus, ele ainda está casado com sua primeira mulher. E agora a coisa complica. A mulher divorciada se casa com outro homem, e assim comete adultério. Isto é confirmado em Mateus 5: 31, 32. Sempre é o marido censurado, pois Deus criou primeiro o homem, e deu-lhe domínio sobre toda a sua criação incluindo assim a mulher e ao se casar deu o nome a mulher (Gn 3: 20). Portanto está na responsabilidade do homem o viver bem com sua família, dando bons exemplos de dignidade. Como evitar o divórcio? 1ª – união perfeita dos cônjuges, o remédio para este mal. O melhor caminho, depois de estudar estes textos, é observar o que está escrito em 1 Cor 7: 3, 4 e 8. Qual seria a vantagem espiritual, sentimental e moral, do abandonar o cônjuge e arranjar outro na mesma condição? A mulher deve respeitar o seu marido, e fazer de tudo para que seus filhos acompanhem a boa conduta do casal. 2ª – Confiança mutua e fidelidade. No matrimonio, existem apenas dois: marido e mulher. Devem confiar um no outro (Prov. 31: 11), enquanto viverem (Rm 7: 2). Nada de separação, de desquite ou divórcio. Deus nunca ordenou tais praticas. O divórcio arranca os alicerces do casamento. É tolice imaginar que ele resolve seu caso, só os carnais e indignos pensam assim. Conclusão: o matrimonio foi instituído por Deus. O mais bonito, o mais honroso, mais conveniente e totalmente Bíblico é a união insolúvel do casal, com amor e respeito, na satisfação plena da vontade divina, em obediência ao imutável preceito divino: “O QUE DEUS AJUNTOU NÃO O SEPARE O HOMEM”.

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