Ditar Leis que sejam cumpridas,
Às vezes duras, parecem más.
Ditar a moral para que seja aferida,
Não para ferir, mas para que seja eficaz.
Respeito às autoridades constituídas,
Sem ditar? É impossível ter.
É ser preso do sistema que dia a dia apodrece,
É impossível bem viver.
Ditar Leis que exterminem a podridão
Que devasta de alto a baixo,
A Pátria amada, idolatrada, o solo, o chão.
Ditar ordens que se façam cumprir
A duras penas sem a falsa pacificação
Sem passar para o pobre, a ilusão
Que dia a dia se desfaz.
Pois na verdade não há paz.
A inversão de valores trouxe o inverso,
Que já há muito tirou toda a força,
Tirou a liberdade cantada em versos,
De um povo heroico, o brado retumbante,
Não há mais nenhum brado
O povo tem que ficar calado,
Diante a inversão de valores
E sofrer das consequências, as dores,
Nesta ditadura infernal
Que acolhe e protege o mal!
Verás que um filho teu não foge a luta?
Pior que fugir é se esconder,
É calar, silenciar sob novas leis
Que leis? A lei do silencio meu camarada,
Tu não podes fazer nada,
Pois tudo está dominado, tudo combinado,
O que fazer? Cumprir o inverso da Bandeira:
Ao invés de ordem, desordem,
Ao invés de progresso, fracasso.
Esta é a situação dos filhos desta Pátria amada,
Idolatrada salve, Salve.
De Maria da Gloria 24 – 10 - 2012
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