Assim o chamou o Senhor de toda a Terra
No tempo em que vivia o jovem Gideão a terra estava cheia de apostasias, cativeiros, em fim uma anarquia total igualzinho os tempos atuais. Era anarquia na vida religiosa das pessoas, na vida moral, anarquia na vida nacional, tudo isto podemos ver no livro de Juízes. Este livro conta os fracassos de um povo que havia tido grandes oportunidades de ser no mínimo digno. No capítulo 2 a partir do versículo 7 até o 19 vemos representado o resumo da história do livro. Depois da morte de Josué a nova geração dos israelitas fez uma aliança com as nações que a antiga geração havia deixado na terra, atitude que resultou em idolatria e imoralidade. Isso lhe trouxe o juízo de Deus na forma de servidão às mesmas nações que deviam ter subjugado. Enquanto vivia Josué, o povo permaneceu “obediente” a Deus, mas depois de sua morte tornaram a seguir os mesmos pecados, ou seja, apostataram-se da fé. E fizeram o que parecia mal aos olhos do Senhor e em conseqüência disto o Senhor os entregou nas mãos dos midianitas por sete anos. E prevalecendo a mão dos midianitas sobre o povo saqueavam tudo que Israel plantava, destruíam a novidade da terra, em fim não deixavam mantimentos em Israel, nem ovelhas, nem bois, nem jumentos. Vinham como gafanhotos em tanta multidão que não se podia contar e entravam na terra para destruí-la. Fica bem claro, pois é bem explicativo os textos deste livro chamado Juízes que tudo isto aconteceu por conta do pecado assolando toda a terra vindo assim o juízo de Deus. Mas como as Misericórdias divinas são imensas e não deixa que toda a humanidade pereça o Senhor olhou a terra e pode ver em meio aquela grande multidão um homem, um só, chamado Gideão. A esse homem enviou um anjo a falar-lhe. Este anjo veio e assentou-se debaixo de um carvalho que pertencia a Joás pai de Gideão. Gideão estava malhando o trigo no lagar para salvá-lo dos midianitas, lagar era o tanque ou lugar onde se espremiam certos frutos reduzindo-os a líquido. Ali lhe apareceu o anjo do Senhor, lhe chamou e lhe deu a tarefa de livrar aquele povo dos inimigos. O que nos chama atenção nesta história é ver que hoje grande parte de um povo que se diz “povo de Deus”, está na mesma situação daquele povo dos tempos Bíblicos, pois grande multidão na época se apresentou diante de Gideão para sair e com ele combater os midianitas, mas bastou uma advertência de Gideão: “quem for covarde e medroso do caminho volte”, no mesmo instante vinte e dois mil voltaram e só dez mil ficaram. E disse ainda o Senhor a Gideão – “ainda é muito povo desça com eles às águas e ali os provarei”, e vemos que todos os que levaram à água a boca com as mãos esses foram separados para a batalha e foram apenas trezentos dos dez mil que restaram apenas trezentos estavam vigilantes, os demais se abaixaram dobraram os joelhos. Vemos nos dias atuais que o mesmo está acontecendo no meio deste aparente “povo de Deus”, muitos estão por aí louvando, coriografando, gritando, subindo montes, entrando em matas, passando noites em vigílias, etc., tudo superficial, pois no momento exato de provar o seu amor a Deus em primeiro lugar se acovardam e sentem medo, pois o pecado trás insegurança e conseqüentemente medo e o medo é a chave que abre a porta do fracasso. Jesus é muito claro em suas Palavras quando diz: “nem todo aquele que diz Senhor, Senhor entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está no céu”. Mat. 7: 21. Portanto é assustador quando meditamos nos exemplos contidos na Bíblia acerca da minoria que se salva e isto está provado nos Evangelhos onde vemos a fala pessoal de Jesus quando diz que poucos são os que vão entrar na VIDA eterna. É preciso priorizar o 1. º Mandamento! PENSE NISTO!
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