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terça-feira, 18 de dezembro de 2018

LIÇÕES BÍBLICAS / CONFIA Ó ISRAEL, NO SENHOR! - Lição: 12

LIÇÕES BÍBLICAS
Classe: “Ovelhas do Bom Pastor”.
Data: - 23 – 12 – 2018.     
Titulo da Lição:             CONFIA Ó ISRAEL, NO SENHOR!
Lição: 12
Texto Áureo: “ ” (Mt. 16: 16).
                                        
Leitura Bíblica em Classe:       253  – 321 - HC               (Jr. 17: 5 a  12).

5 – Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor.
6 – Porque será como a tamargueira no deserto, e não sentirá quando vem o bem; antes morará nos lugares secos do deserto, na terra salgada e inabitável.
7 – Bendito o varão que confia no Senhor, e cuja esperança é o Senhor.
8 – Porque será como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro, e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e no ano de sequidão não se afadiga, nem deixa de dar fruto.
9 – Enganoso é o coração, mas do que todas as cousas, e perverso: quem o conhecerá?
10 – Eu, o Senhor, esquadrinho o coração, eu provo os rins: e isto para dar a cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas ações.
11 – Como a perdiz que ajunta ovos que não choca, assim é aquele que ajunta riquezas mas não retamente; no meio de seus dias a deixará, e no seu fim se fará um insensato.
12 – Um trono de gloria, posto bem alto desde o principio, é o lugar do nosso santuário. 


Título da Lição: CONFIA Ó ISRAEL NO SENHOR! 
Definição.  Vamos assim prosseguindo na linda história do moço chamado Jacó ao chegar a Cidade de Harã, e na casa de seu tio Labão. A principio foi tudo aparentemente muito bom, Jacó durante o primeiro mês ali trabalhando certamente com os rebanhos de Labão, pois Jacó era pastor de ovelhas, homem do campo e etc. Labão observando toda aquela disposição do rapaz, veio com  uma conversa um tanto interessante; vejamos: “Então Labão disse-lhe: Verdadeiramente és tu o meu osso e a minha carne. E ficou com ele um mês inteiro. Depois disse Labão a Jacó: Porque tu és meu irmão, hás de servir-me de graça? Declara-me qual será o teu salário.” (Gn. 29: 14, 15). Dali Labão aparentemente deixou a critério de Jacó a sua proposta salarial, e foi Jacó quem sugeriu a Labão o seguinte: “E Jacó amava a Raquel, e disse: sete anos te servirei por Raquel, tua filha menor. Então disse Labão: Melhor é que eu ta dê, do que a dê a outro varão; fica comigo. Assim serviu Jacó sete anos por Raquel; e foram aos seus olhos como poucos dias, pelo muito que a amava.” (Gn. 29: 18 a 20). Acontece que, findando os sete anos de trabalho, Jacó foi a Labão para lembra-lo do tratado, diz a Escritura que no mesmo dia Labão foi preparar a festa do casamento, convidando o povo, preparou um banquete, só que: “E aconteceu, á tarde, que tomou Léia, sua filha, e trouxe-lha. E entrou a ela.” (Gn. 29: 23). Quando chegou na manhã do dia seguinte Jacó viu que tinha sido enganado, não havia se casado com Raquel, mas com Léia. E agora? Jacó ao questionar com seu tio Labão, agora seu sogro, ele cinicamente disse o seguinte: “E disse Labão: não se faz assim no nosso lugar, que a menor se dê antes da primogênita. Cumpre a semana desta; então te daremos também a outra, pelo serviço que ainda outros sete anos servireis comigo. E Jacó fez assim: e cumpriu a semana desta: então lhe deu por mulher Raquel sua filha.” (Gn. 29: 26 a 28). Então podemos muito bem entender aqui, que Jacó com uma semana de casado com Léia, recebeu também a Raquel por sua mulher, trabalhou sim mais sete anos em pagamento por Raquel, mas já convivendo maritalmente com ela. E ficaram as duas irmãs convivendo na mesma tenda cada uma com sua serva dada pelo pai Labão. Léia recebeu a serva por nome Zilpa, e Raquel recebeu a Bila por serva. Pelos escritos que se seguem nesta história, vemos com toda clareza uma convivência familiar sem nenhuma felicidade, pois havia ali naquele lar; Léia uma esposa triste, pois sabia muito bem que Jacó não a amava mas sim a sua irmã. Vejamos o que ela diz no verso 32 de Gn. 29: “E concebeu Léia, e teve um filho, e chamou o seu nome Rúben, dizendo: Porque o Senhor atendeu à minha aflição, por isso agora me amará o meu marido.” Pura ilusão, e assim cada filho  que ela concebia era uma esperança de conquistar o amor de Jacó, e assim ela teve seis filhos homens:  Rúben, Simeão, Levi, Judá, Issacar, Zabulon. E uma filha: Diná. Enquanto Léia concebia filhos, Raquel era estéril, vivendo amargurada, sentindo-se envergonhada por não ser mãe, então havia ali uma família muito infeliz, sem se falar na situação de Jacó, praticamente escravo do tio sogro, homem velhaco, em fim, pelo desenrolar da história Jacó já não estava mais suportando aquela situação. Mas finalmente o Senhor se lembrou de Raquel e ela concebeu e teve um filho e chamou o seu nome José. Raquel ao conceber e ter este filho agradece ao Senhor dizendo:“Tirou-me Deus a minha vergonha. E chamou o seu nome José, dizendo: O Senhor me acrescente outro filho.” (Gn. 30: 23, 24). Prosseguindo vemos que assim que Raquel teve o menino José, Jacó pediu a Labão que o deixasse ir de volta à sua terra, pelo teor da conversa vemos que a situação de Jacó ali era mesmo de escravo, vejamos: “Dá-me as minhas mulheres, e os meus filhos, pelas quais te tenho servido, e ir-me-ei; pois tu sabes o meu serviço, que te tenho feito.” (Gn. 30: 26). Mas a reação de Labão foi típica de um bom velhaco, fazendo um novo pacto com Jacó, pedindo que Jacó permanecesse com ele alegando cinicamente que estava sendo muito abençoado pelo Senhor através dos serviços prestados por Jacó, e ali deixando a critério de Jacó que determinasse o quanto queria como salário.  Porém Jacó nesse momento teve uma conversa franca com ele deixando-lhe uma forte interrogação, vejamos: “Então lhe disse: tu sabes como te tenho servido, e como passou o teu gado comigo. Porque o pouco que tinhas antes de mim, é aumentado até uma multidão: e o Senhor te tem abençoado por meu trabalho. Agora pois, quando hei de trabalhar também por minha casa? E disse ele: Que te darei? Então disse Jacó: Nada me darás” (Gn. 30: 29 a 31). Dali Jacó apresentou ao esperto Labão uma proposta como salário: “Passarei hoje por todo o teu rebanho, separando dele todos os salpicados e malhados, e todos os morenos entre os cordeiros, e os malhados e salpicados entre as cabras; e isto será o meu salário.” (Gn. 30: 32). Jacó ali estava no seu limite, pois durante todo o tempo só trabalhando para Labão em troca de duas mulheres e a comida, salário nem pensar, logrado por Labão o tempo todo. Ali Jacó sabiamente disse que nada queria de Labão pelos serviços passados e fez esta proposta de continuar apascentando e guardando o rebanho de Labão em troca dos cordeiros negros e das cabras malhadas e salpicadas, até que enfim ele teria um rebanho próprio. Só que dali para frente os que fossem nascendo seriam separados pela cor. Ali houve uma concordância imediata, porém Labão separou para si justamente os animais negros, malhados e salpicados que deveriam ser de Jacó e passou imediatamente aos seus filhos que os levou para muito longe, Jacó ficou bem quieto, pois Jacó era verdadeiramente um homem do campo e sabedor de muitos recursos ou técnica para fazer com que seu rebanho nascessem negros, malhados e salpicados. E ali durante seis anos seu rebanho se multiplicou e forte, saudável. A técnica de Jacó: “Então tomou Jacó varas verdes de álamo, e de aveleira e de castanheiro, e descascou nelas riscas brancas, descobrindo a brancura que nas varas havia, e pôs estas varas, que tinha descascado, em frente do rebanho, nos canos e nas pias de água, aonde o rebanho vinha a beber, e conceberam  vindo a beber. E concebia o rebanho diante das varas, e as ovelhas davam crias listradas,, salpicadas e malhadas.” (Gn. 30: 37 a 39).
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