No dia 16 de Abril de 1974, numa tarde de Domingo por volta das dezessete horas, andando eu pela Rua São Félix no Bairro de Vista alegre (RJ), comecei a ouvir uma música que me chamou a atenção por ser muito bonita, parei diante daquela casa, e sem sentir fui entrando por uma meia porta aberta. Então pude perceber que havia entrado numa Igreja de crente. Ao órgão estava uma jovem senhora tocando e cantando, me lembro no exato momento em que ela cantava. Hoje eu sei que foi o estribilho do Hino 99 do Cantor Cristão, que fala acerca da Ressurreição de Jesus. Ali sem saber, fiz minha primeira oração pedindo a Deus que; assim como Ele havia Ressuscitado, que me ressuscitasse também, pois me via como uma pessoa morta, sem nenhuma alegria de viver. E foi assim que me converti ao Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ali permaneci naquele recinto até o horário do Culto. Quando no momento final da pregação da Palavra de Deus, o Pastor Armando foi o pregador da noite, com o Salmo de numero 30. Os versículos que me tocaram, que me levaram à frente do Altar no momento do apelo que o Pastor estava fazendo a quem quisesse receber Jesus como seu Único e Suficiente Salvador, foram, 2 a 5 que diz: “Senhor, meu Deus, clamei a ti, e tu me saraste. Senhor, fizeste subir a minha alma da sepultura: conservaste-me a vida para que não descesse ao abismo. Cantai ao Senhor, vós que sois seus santos, e celebrai a memória da sua santidade. Porque a sua ira dura só um momento; no seu favor está a vida; o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã.” (Sl. 30: 2 a 5).
Ali não esperei a segunda chamada, e recebi Jesus.
Veja algumas imagens do Culto em Ação de Graças
43 ANOS DE VIDA!
EU SOU O Caminho, a Verdade e a Vida.
Assim o Grande Eu Sou mostra sua identidade,
Àqueles que vivem a margem do Caminho,
Numa vida inteira de enganos, longe da Verdade.
Mas como, poderia eu saber que minha vida
Era tão preciosa?
E que ainda poderia continuar a viver?
Eu? que murchava como uma rosa,
Quem poderia fazer-me reviver?
Aquele que em silencio me acompanhava,
Quando triste pelo caminho sem rumo eu andava,
Fez-me parar, e ante uma Porta,
Que aberta estava...
Do interior daquela Casa havia alguém
Que cantava,
E o som que de lá emanava,
Caia como um Bálsamo em minha
Alma cansada!
Adentrei e ouvi o estribilho do Hino:
Da sepultura saiu, com triunfo e Gloria Ressurgiu,
Ressurgiu vencendo a morte e seu poder,
Pode agora a todos vida conceder!
Ressurgiu, Ressurgiu Aleluia.
Ressurgiu!
Assim eu ressurgi!
Maria da Gloria – 16 – 04 – 1974.
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