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domingo, 8 de maio de 2016

LIÇÕES BÍBLICAS / SÃO DOZE AS PORTAS - Lição: 6

LIÇÕES BÍBLICAS
Classe: “Ovelhas do Bom Pastor”.
Data: - 08 – 05 – 2016. 
Titulo da Lição:             SÃO DOZE AS PORTAS
Lição: 6  
Texto Áureo: “E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.” (Ap. 21: 1).
   
                                             26 – 142 - HC -  
Leitura Bíblica em Classe:                                             (Ap. 21: 9 a 23).
9 – E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas sete pragas, e falou comigo, dizendo:Vem, mostrar-te-ei a esposa, a mulher do Cordeiro.
10 –E levou-me em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu.
11 – E tinha a gloria de Deus; e a sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente.
12 – E tinha um grande e alto muro com doze portas, e nas portas doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos de Israel.
13 – Da banda do levante tinha três portas, da banda do norte três portas, da banda do sul três portas, da banda do poente três portas.
14 – E o muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro.
15 – E aquele que falava comigo tinha uma cana de ouro, para medir a cidade, e as suas portas, e o seu muro.
16 – E a cidade estava situada em quadrado; e o seu comprimento era tanto como a sua largura. E mediu a cidade com a cana até doze mil estádios: e seu comprimento, largura e altura eram iguais.
17 – E mediu o seu muro, de cento e quarenta e quatro côvadosconforme à medida de homem, que é dum anjo.
18 – E a fábrica do seu muro era de jaspe, e a cidade de ouro puro, semelhante a vidro puro.
19 – E os fundamentos do muro da cidade estavam adornados de toda a pedra preciosa. O primeiro fundamento era jaspe; o segundo, safira; o terceiro, calcedônia; o quarto, esmeralda;
20 – O quinto, sardônica; o sexto, sárdio; o sétimo, crisólito; o oitavo, berilo; o nono, topázio; o décimo, crisopraso; o undécimo, jacinto; o duodécimo, ametista.
21 – E as doze portas eram doze pérolas; e a praça da cidade de ouro puro, como vidro transparente.
22 – E nela não vi templo, porque o seu templo é o Senhor Deus Todo Poderoso, e o Cordeiro.
23 – E a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque a gloria de Deus a tem alumiado, e o Cordeiro é a sua lâmpada.                                        

INTRODUÇÃO:  SÃO DOZE AS PORTAS.
Definição: O evangelista João teve o grande privilégio de ainda com vida contemplar, e receber o convite do anjo que fazia parte dos sete que estavam com as sete taças cheias das últimas sete pragas para que ele o acompanhasse, pois queria mostrar-lhe a esposa do Cordeiro. E João contemplou de um grande e alto monte quem era a noiva do Cordeiro. Era na verdade a grande Cidade, a Santa Jerusalém, que de Deus descia dos Céus. Este é realmente um fato escatológico, ou seja, o que ainda irá acontecer não se sabe quando, pode ser hoje, ou quem sabe amanhã, ou ainda poderá demorar um pouco mais, não sabemos e não nos compete saber. A nós é dado este novo dia, primeiro dia da semana, denominado; Domingo, o  dia do Senhor! Mas o que nos trás alegria são os Mistérios Gloriosos do Senhor, muitas vezes nem nos atentamos por exemplo: A numerologia dentro das Sagradas Escrituras, donde provém tantas referencias anotando o numero Sete: observamos logo de inicio quantos Setes foram mencionados, vejamos: João se deparou com um anjo que o convidou a contemplar a Cidade Santa, mas este anjo era um dos sete que estavam com as sete taças que estavam cheias das sete pragas. Logo após, o evangelista João vai se deparar como está descrito em nossa LBC a partir dos versos, 12, com uma série de cousas com numeração 12: Mas antes de passarmos ao relato desta segunda numerologia, vamos fazer uma observação: As referências com o numero Sete, estão ligadas ao Senhor, pois foram ordenadas por Ele, e manuseadas pelos anjos que atuam nos Céus, sob comando do Divino. Por quê? A razão é que Sete representa a Perfeição de Deus. Já o numero doze é relacionado aos homens, embora  sejam também refletidos nos Céus. Mas  donde provém esse apreço do Senhor em fazer tantas ligações envolvendo o numero doze? Sim, pois tudo foi arquitetado com muito esmero, tudo muito bem organizado.  E assim, pelos estudos feitos sobre a simbologia da terra com os quatro pontos cardeais que são: Norte, sul, leste e oeste. Voltemos  a LBC no verso 13: Refere-se aos quatro pontos cardeais: “Da banda do levante tinha três portas, da banda do norte três portas, da banda do sul três portas, da banda do poente três portas.” Então aqui aprendemos que, não foi o homem, mas sim o Senhor quem determinou os quatro cantos da terra, e quem arquitetou foi a Trindade Santa, ou seja, o Pai, o filho e o Espírito Santo. Então podemos dizer que houve a Unificado, ou seja, Céus e terra, somando temos, quatro + Três = Sete, tudo Perfeito. Então temos aí o numero da Perfeição de Deus. A matemática do Senhor em se tratando de sua criação é sempre multiplicar, aliás, foi o que Ele disse ao homem feito à sua imagem e Semelhança: “E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo animal que se move sobre a terra.” (Gn. 1: 28). Então vemos que o Senhor fala neste texto sobre multiplicação, não podemos esquecer da ligação, terra e Céus, nesta questão ele faz também uma multiplicação, ou seja, os quatros cantos da terra multiplica por Três (Santíssima Trindade): Quatro x Três = Doze. Assim se dá o inicio das famílias na terra através do patriarca Abraão. 
 Pois quando  o Senhor faz a chamada a Abraão de uma terra distante, lhe diz que nele seriam benditas todas as famílias da terra, neste caso, o Senhor multiplicou em grande numero a sua descendência, e aí começa a evidencia do número doze, pois de Jacó nasceram 12 filhos que formaram as doze tribos de Israel. É no Antigo Testamento que encontramos as maiores referências sobre o povo escolhido por Deus para dar continuidade ao seu propósito; multiplicar um povo santo e encher a terra. Lá em Êxodo quando o Senhor ordenou a Moisés que construísse o Tabernáculo  no deserto, mandou que colocasse nas ombreiras das vestes de Arão  o seguinte: “E tomarás duas pedras sardônicas e lavrarás nelas os nomes dos filhos de Israel, seis dos seus nomes numa pedra, e os outros seis nomes na outra pedra, segundo as suas gerações; e Arão levará os seus nomes sobre ambos os seus ombros, para memória diante do Senhor”. (Êx. 28: 9 a 11; 12 b). Vemos então com que seriedade o Senhor conduz o seu trabalho, Arão recebeu essa grande responsabilidade, sobre os seus ombros, pois iria ministrar como sacerdote no Altar do Senhor. Mais tarde, para espiar a Terra Prometida, terra que mana leite e mel,  o Senhor manda que sejam separados doze homens, um de cada tribo, (Nu. 13: 1 a 16). Na Nova Aliança vem Jesus ao Templo pregando aos doutores da Lei com doze anos. Ao iniciar seu Ministério terreno, Jesus vai passando e chamando homens para segui-lo, completando doze, fazendo-os seus discípulos, e os enviou dando-lhes poder. Tudo isto está em Memorial diante do Senhor, com os doze discípulos que se tornaram mais tarde Apóstolos, somando com os representantes das doze tribos de Israel forma-se os vinte e quatro anciãos mencionados em Apocalipse:“E ao redor do trono havia vinte e quatro tronos; e vi assentados sobre os tronos vinte e quatro anciãos vestidos de vestidos brancos; e tinham sobre suas cabeças coroas de ouro”. (Ap. 4: 4). Fica bem claro que, houve aí a soma dos doze filhos de Jacó + doze Apóstolos. João viu! Dando continuidade a esta Maravilhosa sequencia. Mas ainda temos descritas na LBC a referencia do grande e alto muro da Cidade Santa que descia dos Céus com doze portas, e nas portas doze anjos, e os nomes das doze tribos de Israel. Havia um outro muro da cidade com doze fundamentos, e nesse muro estão escritos os nomes dos doze Apóstolos do Cordeiro. Lemos também as medidas da Cidade Santa; João viu quando Aquele que falava com ele (Ap. 21: 15, 16), tinha uma cana de medir e mediu a Cidade que era quadrada doze mil estádios tanto de largura quanto de comprimento.  Sem se falar das doze portas que eram doze pérolas. Para irmos encerrando nosso estudo sobre esta escatologia a qual o Senhor desejou revelar ao discípulo amado, que ficou ao pé da cruz até a trasladação do corpo de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Sim a ele foi dado o privilégio de receber as Divinas revelações tanto das já existentes nos Céus, quanto as que ainda irão acontecer. Este discípulo foi João, desterrado na Ilha de Pátmos após ter sido mergulhado num tonel de azeite fervente por ordem do Imperador. Não podemos deixar também de mencionar o patriarca Jacó que nos seus últimos momentos de vida chamou seus doze filhos a roda de sua cama e os abençoou. Ainda haverá o ajuntamento dos remanescentes que estão espalhados na terra, doze mil de cada tribo fazendo a soma de cento e quarenta e quatro mil dos judeus. É promessa, e as promessas do Senhor se cumprem. 

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