LIÇÕES
BÍBLICAS
Classe: “Ovelhas do Bom Pastor.”.
Data:
21 – 06 – 2015.
Lição: 12. Título da Lição
DANIEL,
UM JUDEU DETERMINADO.
Texto Áureo: “Os entendidos pois, resplandecerão, como o
resplendor do firmamento; e os que a muitos ensinam a justiça refulgirão como
as estrelas sempre e eternamente.” (Dn.12: 3)
221 – 432-
HC
Leitura
Bíblica em Classe: (Dn.
1: 1 a 8).
1 – NO ano terceiro do reinado de
Jeoiaquim, rei de Judá, veio Nabucodonosor, rei de Babilônia, a Jerusalém e a
sitiou.
2 - E o Senhor entregou em suas
mãos a Jeoiaquim, rei de Judá, e uma parte dos vasos da casa do seu deus, e pôs
os vasos na casa do tesouro do seu deus.
3 – E disse o rei a Aspenaz, chefe
dos seus eunucos, que trouxesse alguns dos filhos de Israel, e da linhagem real
e dos nobres.
4 – Mancebos em que não houvesse
defeito algum, formosos de parecer, e instruídos em toda a sabedoria, sábios em
ciência, e entendidos no conhecimento, e que tivessem habilidade para viverem
no palácio do rei, a fim de que fossem ensinados nas letras e na língua dos
caldeus.
5 – E o rei lhes determinou a ração
de cada dia, da porção do manjar do rei, e do vinho que ele bebia, e que assim
fossem criados por três anos, para que no fim deles, pudessem estar diante do
rei.
6 – E entre eles se achavam, dos
filhos de Judá, Daniel, Hananias, Misael e azarias.
7 – E o chefe dos eunucos lhes pôs
outros nomes, a saber: a Daniel pôs o de Beltessazar, e a Hananias, o de
Sadraque, e a Misael o de Mesaque, e a Azarias o de Abednego.
8 – E Daniel assentou em seu coração não se
contaminar com a porção do manjar do rei, nem com o vinho que ele bebia;
portanto pediu ao chefe dos eunucos que lhe concedesse não se contaminar.
INTRODUÇÃO
I – DANIEL, UM
JUDEU DETERMINADO.
Definição: Daniel, judeu de família nobre,
juntamente com outros jovens foram levados ao cativeiro dos setenta anos. Muito
temos ouvido da parte do Senhor acerca desse cativeiro. Mas como já temos
aprendido nessa sequência de relatos sobre o terrível cativeiro dos setenta
anos, havia um propósito da parte do Senhor nessa permissão. O Senhor na sua
infinita bondade por conta da Sua Santidade, não poupa as suas muitas
misericórdias em prol do transgressor às suas Leis. Da parte do rei
Nabucodonosor também havia um propósito em seu coração: usar em seu reino, colocar
a seus serviços alguns dos filhos de Israel, da linhagem real e dos nobres.
(Dn. 1: 3, 4). E assim foi feito, Aspenaz chefe dos eunucos, trouxe os quatro
jovens, sendo um deles Daniel, esses moços como nos diz o verso 4, eram além de
belos sem nenhum defeito físico, instruídos em toda a sabedoria, sábios em
ciência. Mas podemos sentir pelos escritos desse livro que, os quatro jovens
eram santificados, mas em Daniel havia algo mais, naquela determinação logo de
chegada ao palácio, quando foi determinada a ração de cada dia da porção do rei,
somente Daniel assentou em seu coração não participar, e ele determinou não só
para ele, mas também para os outros três que estavam com ele, pois todos
serviam ao Senhor. O Senhor abençoou esta decisão de Daniel, e o chefe permitiu
que ele e seus companheiros fizessem essa experiência, no final de dez dias
comendo legumes ficaram muito mais saudáveis que os demais. (Cap. 1: 15, 16). É
bom observar o verso 17: “Ora, a estes
quatro mancebos Deus deu o conhecimento e a inteligência em todas as letras, e
sabedoria; mas a Daniel deu entendimento em toda a visão e sonhos.” Então
uma vez que Daniel tomou essa atitude, Deus o usou para revelar algumas das
suas mensagens mais importantes da época. Ele revelou e explicou sonhos do rei
Nabucodonosor. Vejamos o cap. 2: 1 a 11. Era realmente impossível o que aquele
rei queria que fosse feito. Se interpretar um sonho já é difícil, imaginem
saber o que ele sonhou e dar interpretação, e isto sob ameaça de morte. Mas o
Senhor ali viu que em Daniel, podia confiar. O rei muito se irou com aqueles magos e astrólogos. (versos 12
a 22). Que situação! Outra atitude nobre de Daniel, foi quando no verso 24,
Daniel intercede por todos os sábios de Babilônia. Muitas vezes enfrentamos
situações em que temos que escolher: ou faço o que é certo, ou vou ceder às
imposições que se apresentam no dia a dia de nossas vidas. Principalmente na
questão do mentir. Quantas vezes somos pressionados a mentir, no setor de trabalho, no meio dos
parentes e amigos, dar certas desculpas, em fim, usando o politicamente
correto. E ainda queremos levantar a cara pra cima e dizer: ó Senhor tu sabes.
Sabes o que? Que eu sou um covarde, ou um oportunista? Mas com Daniel foi
diferente, pois ele apesar de sua pouca idade tinha santidade, por isso se
tornou digno. O Conceito do Senhor em relação ao jovem Daniel se completou a
partir do momento em que ele teve a coragem de pedir àquele chefe dos eunucos
que mudasse a alimentação dele e de seus companheiros. Coragem sim, pois esses
moços não estavam ali passeando, ou passando umas férias, eles estavam ali na
condição de escravos de um rei mau. Mas voltando ao sonho do rei, Daniel
intercede por todos os sábios e astrólogos de Babilônia: (Verso 25 a 28), Daniel
sabia que o deus daquele rei era outro bem diferente, mas não temeu em
apresentar o Deus Verdadeiro! Ali já começa acontecer a evangelização para
aquele homem duro de coração. Quando ele diz ao rei... “Mas há um Deus nos céus, o qual revela os segredos; ele, pois fez
saber ao rei Nabucodonosor o que há de ser no fim dos dias; o teu sonho e as
visões da tua cabeça na tua cama são estas:” (Dn. 2: 28). Daniel foi direto
ao ponto, dizendo ao rei de inicio que, não haveria na terra homem algum que
pudesse revelar ao rei o que ele queria saber. Só quem poderia isso fazer seria
Aquele que deu o sonho, ou seja, o Senhor todo Poderoso! Na verdade aquele rei mau
era carente, pois quando uma pessoa age da maneira pela qual ele agia não tem
amigos, tem escravos que o odeiam, passa a ser uma pessoa só, carente, mesmo
que essa pessoa diga que não, dinheiro poder e fama não trás felicidade, mas
quando a mensagem Divina é levada direta ao coração, algo acontece, podemos ter
certeza de que ali começou no interior daquele homem uma mudança. Ele
presenciou milagres através de seus desvarios: (cap. 3: 15 a 23). Sem se falar da
cova dos leões. (Dn. 6: 15 a 23). Não ficam dúvidas de que houve salvação na
vida desse homem!
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