A PORTA ABERTA ESTÁ
Quando leio mesmo em devaneio,
Os escritos tão confortantes
Quem vem de um tempo distante,
E perdura até o dia chamado hoje.
Quando me lembro daquela manhã,
Quando o dia nem ainda despontava,
Já de pé eu me aprontava para ir,
Onde? No lugar aplainado nunca
Dantes pisado por meus passos incertos.
Era a voz do coração? Ou a voz do Amor Eterno?
Não sei, só sei que naquela manhã aqui entrei.
Lentamente andando, também me informando,
Onde poderia quem sabe um dia aqui se abrir
Uma porta que eu entrasse, e não mais saísse.
Seguindo o caminho, bem pertinho avistei,
Quando mais perto cheguei, um barraquinho!
Tão caidinho, tão, pobrinho! Oh! Mas quanto inho?
A porta já estava aberta, aliás, nem porta havia.
Franca estava a entrada, e uma longa estrada a
Percorrer. 25 Anos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário